1. |
Colunas do Templo
02:41
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Será que é verdade, estamos vivos?
Desmentindo, mentindo
As verdades das fábricas de fake, ociosos
Pelas novas atualizações.
Sempre segurando a microtela
Deslizando o eterno scrool
Tão frios para ser gente
Frágeis demais pra ser robôs .
Inteligência implantada em nome do progresso
Imaginando fronteiras
Construindo muros e barreiras
Físicas e mentais.
Somos assim, sábios cheios de nada
Somos assim, colunas do templo
Não gente!
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2. |
Resumo
04:43
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Não são os mesmos motivos daqueles que creêm que deus, deve se encarregar de livrá-los do conteúdo da existência.
Escolhas e consequências.
São distintos motivos com potencialidade pra pensar, sobre novos valores necessários no presente, de qualquer forma dois lados de um futuro dormente.
E dentro destas, outras infinitas formas procurando dar sentido.
Procurar o sentido…
Entendo que significa um mergulho em si com risco de afogamento, procurando em si mesmo o motivo de estar satisfeito.
A vida é tóxica para quem tem menos.
Conforme o tempo passa fico desconfiada com sentido de tudo.
Meu desejo de nada é o resumo.
Meu desejo de nada é o resumo do desprezo, pouco resultado tanto descontentamento.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o espanto.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o medo...o espanto!
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o espanto.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o medo...o espanto!
Mas não acredite em mim, eu minto.
Mas não acredite em mim, eu minto.
De repente eu sumo pra testar quem sou, e nisso acabo descobrindo quem são vocês.
Meu desejo de nada é o resumo.
Meu desejo de nada é o resumo.
Meu desejo de nada é o resumo do desprezo.
Meu desejo de nada é o resumo do desprezo, pouco resultado tanto descontentamento.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o espanto.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o medo...o espanto!
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o espanto.
Me afasto aos poucos depois retorno em branco como se tivesse esquecido o medo...o espanto!
Me afasto de tudo...
Espanto…
Depois retorno em branco.
Me afasto de tudo...
Espanto…
Pouco resultado, tanto descontentamento.
Me afasto de tudo...
Espanto…
Depois retorno em branco.
Me afasto de tudo...
Espanto…
Pouco resultado, tanto descontentamento.
Me afasto de tudo!
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3. |
Irônico
03:43
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Irônico...
Mas isso também é tudo que penso sobre eles
Correm tanto, mas estão ao meu lado
No lugar nenhum, rezam com pena
E continuam com mesmos problemas.
São tão gentis e sorridentes ao agradecer
O que resta do presente
Tão gentis e sorridentes ao agradecer
A desgraça do presente.
Todos iguais
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4. |
Jejum Forçado
02:32
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A fome não é apenas ausência de alimento
É a ausência de um deus supremo
Que supra essa necessidade que chega a níveis extremos
E a presença incansável do olho que chora
A boca que implora
E a cabeça na porta que ignora
Ignora!
A fome idealiza?
A fome escolhe? Não!
Ela é isenta da dor que promove
No centro do mundo a fome se move!
Várias vezes ao ver um prato dado por alguém
Pensava que a fome se despediria
Mas ela vagava vazia, correndo muda atrás dele
E sem perguntar seu nome, fazia dele o seu refém
Oremos por ele e todos os outros que carregam a fome na testa
Oremos por esta vida pra que não esteja perdida na escuridão
E pra que o deus fome transforme pedras em peixes
E pra que ele não deixe o sorriso amarelo do menino morrer
No céu não tem o que comer, e as nuvens parecem sem graça
Eu vi a fome num dia pálido, e o menino mais pálido ainda
Fraco ao vento obrigado a sobreviver
Sem ao menos ter pedido pra nascer!
A fome idealiza?
A fome escolhe? Não!
Ela é isenta da dor que promove
No centro do mundo a fome se move!
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5. |
Incógnita amanhã
04:01
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Insignificante, perante as infinitas realidades
A ignorância não te permite aceitar
Não há certeza, senão somente a surpresa
Do incógnita amanhã
Não perca tempo tentando decifrar
Nessa realidade relativa
Toda concepção é um ponto de vista
Nessa realidade relativa
Toda concepção é um ponto de vista
Nessa realidade relativa,
À vista de um abismo ponto
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6. |
Rasteira
03:37
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O cenário lúdico por aqui só se faz presente de uma forma
Com maestria o ilusionista, manipula cartas, ludibria
A face estranha da rua realmente parece um circo
Personas macabras, cortina de fumaça
E a rasteira do seu último sonho
Depois do truque absurdo, o ator encerra advertendo
Sobre outras caras, o mascarado sai
A cortina se fecha.
Agora só me resta
Agora só me resta
Agora só me resta
Aplaudir sem graça
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7. |
O ápice (Vzyadoq Moe)
02:33
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Escrito Urubu Brazil
Duo post-punk formada no final de 2020, trabalhando uma sonoridade escura cheia de influências do passado oitentista, agregando a esse som literatura marginal e existencialista.
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